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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

AFLIÇÕES
 
IRMÃO JOSÉ
 
 

Aflições surgem:

Em família;

No trabalho;

Com o vizinho;

Na doença;

Nos estudos;

Nos Templos;

Entre amigos;

Nos embates sociais;

O Mestre não nos enganou ao dizer que no mundo teríamos aflições, no entanto, jamais afirmou que devemos alimentá-las.

Nosso alimento é o amor e deste alimento é que surge a Paz.

Irmão José
(Página recebida no dia 23/10/2014 pelo médium Leonardo Paixão no Culto Newton Boechat, Campos, RJ, em reunião íntima).

sábado, 25 de outubro de 2014


ENFERMIDADE

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da Terra” – Paulo (Colossenses, 3:2).

 

            O gênio incomparável de Allan Kardec traçou nas páginas do “O Evangelho segundo o Espiritismo”, palavras que destoam da simples visão humana que, em si e por si mesma, tem limitado o seu campo de ação e percepção.

            Enquanto para o senso comum a enfermidade é característica própria do organismo humano que sucumbe aos múltiplos microorganismos que pululam no planeta, para o homem espiritualizado, consciente da realidade do Espírito Imortal, a enfermidade representa a experiência a propiciar o crescimento do Espírito. Não dizemos isto para que fiquem os homens frios diante de tal processo, mas para auxiliar na compreensão de que a doença é um processo que traz à alma manifestações de elevado valor quando esta o recebe com paciência e resignação, enlevando assim o estado de espírito.

            Quantos que, no leito de dor, repensam as atitudes de toda uma vida; quantos que, neste momento, renovam os seus sentimentos para com os familiares por quem lograram ter desafetos; quantos os que percebem nesta hora a necessidade da expiação...

            Se à Ciência cabe o estudo para combater tal estado, diariamente aprendendo algo com cada paciente, lhe cabe também a compreensão plena da Vida a fim de entender a necessidade da patogenia na evolução humana.

            Quando a Ciência se unir à Religião, muito será auxiliada por esta última, pois que começará a perceber em muitos diagnósticos o componente espiritual, seja intra ou extra-físico, isto é, proveniente do desmantelamento do próprio períspirito do paciente ou fruto de uma perturbação espiritual vinda da influência malsã de uma mente desencarnada.

            Enquanto a Ciência não aprova o Espírito, tateando nas densas sombras do materialismo cientificista, façamos nós a nossa parte, pensando nas coisas do Alto.

            Alberto, guia do médium

(Página recebida em reunião íntima do Grupo Espírita Semeadores da Paz no dia 15/03/2014 pelo médium Leonardo Paixão).

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Irmãos o Grupo Espírita Semeadores da Paz está arrecadando gêneros alimentícios que serão doados à ACAPEC (Associação Campista de Apoio à Pessoa com Câncer, Rua Lacerda Sobrinho,238, Centro, Campos dos Goytacazes, RJ), os alimentos são: feijão, arroz, macarrão, óleo, café, açúcar.

Contamos com a colaboração de todos.

Os alimentos podem ser deixados no Grupo Espírita Semeadores da Paz-Rua Dr. Lacerda Sobrinho, 73, sala 202, Campos dos Goytacazes, RJ,  no seguinte dia:
Sábados de 09:30h às 11:30h;


Doações em espécie para os de fora que desejarem auxiliar: Banco Santander - Ag: 1471 Conta Poupança: 600211568 em nome de Ana Lúcia G. Paes ou de Leonardo José Machado Paixão.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014


ARAUTO DO ESPÍRITO
 


            Era o ano de 1804, Outubro era um mês irradiante na Espiritualidade Maior. Exatamente no dia 03 deste mês, reencarnava em França, na cidade dos mártires (Lyon), aquele que se faria a Voz material dos Invisíveis.

            Sua juventude foi grave, tendo intensa responsabilidade no Instituto de Yverdun, auxiliando ao Mestre Pestalozzi, substituindo-o com frequência e sendo muito admirado por este.

            Na madureza tem um chamado muito nobre, é o encontro com os Imortais, as Sepulturas se abrem e as Suas Sombras vem dizer aos homens que a vida não cessa e que a morte é apenas uma transição.

            Em 18 de Abril de 1857, Hippolite Léon Denizard Rivail, traz a lume O Livro dos Espíritos e a Humanidade já não mais se encontra sem respostas para os mais intrincados problemas da vida.

            Mais adiante (1861), com o desenvolvimento da Ciência Espírita, Allan Kardec, nome com o qual se consagrou no Espiritismo, traz-nos o maior tratado, ainda hoje não superado, de fenomenologia parapsíquica: O Livro dos Médiuns.

            Dialoga em O Céu e o Inferno com as mais diversas entidades, descortinando para o Além e dando início ao belo trabalho de desobsessão que encontramos nas Casas Espíritas da atualidade.

            Em 1868 traz, com a experiência científica que lhe era característica, o livro A Gênese, explicando sob a ótica da Ciência Espiritual e material a criação do Universo e a origem do Espírito.

            O Livro, porém, que ainda hoje é massacrado por muitos que não compreendem a Doutrina com o coração e que explodem na razão enraivecida, é O Evangelho segundo o Espiritismo, manancial de luz e consolo para as multidões sofridas, livro áureo, porque inspirado pelo próprio Cristo.

            Por tudo isto, dizemos:

            Ave, Kardec!

            Muita Paz!

            Alberto, guia do médium
(Página recebida no ano de 2011 pelo médium Leonardo Paixão).
Nota: Colocamos este texto aqui devido a nossa singela homenagem ao Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, que neste mês de outubro lembramos os seus 210 anos de nascimento, ele nasceu em 03/10/1804.

           

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MEDIUNIDADE E RESPONSABILIDADE

Por Leonardo Paixão (*)

            “Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência e feliz nos sentimos de haver podido comprovar que o nosso trabalho, feito com o objetivo de precaver os adeptos contra os escolhos de um noviciado, produziu frutos e que à leitura desta obra devem muitos o terem logrado evita-los.
            Natural é, que entre os que se ocupam como Espiritismo, o desejo de poderem pôr-se em comunicação com os Espíritos. Esta obra se destina a lhes achanar o caminho, levando-os a tirar proveito dos nossos longos e laboriosos estudos, porquanto muito falsa ideia formaria aquele que pensasse bastar, para se considerar perito nesta matéria, saber colocar os dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la mover-se, ou segurar um lápis, a fim de escrever”
Allan Kardec, O Livro dos Médiuns - Introdução

            A mediunidade é fenômeno que encontramos através dos registros históricos em todas as épocas e culturas da Humanidade.
A faculdade mediúnica está presente em todo ser humano e, por este fato, é que os fenômenos mediúnicos estão presentes em todas as idades do Mundo.
No entanto, a mediunidade tão perseguida por alguns e tão incompreendida por muitos, ganhou status de maioridade quando da publicação no ano de 1861, no mês de janeiro, de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. 
No item 35 da Primeira Parte, capítulo III – Do Método, diz Allan Kardec ao aconselhar o método de estudo para a compreensão do Espiritismo: - O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos. Vemos assim que O Livro dos Médiuns é a continuação de O Livro dos Espíritos. O confrade Pedro Camilo, da Bahia, observa que da Obra da Codificação Kardequiana, só duas obras tiveram por título “O Livro” e são elas O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns.
Colocado isto é necessário refletir em algo óbvio: o subtítulo de O Livro dos Médiuns – Guia dos Médiuns e dos Evocadores. Muitos espíritas, e, infelizmente, temos visto dirigentes a agirem assim, consideram que O Livro dos Médiuns é para ser estudado apenas por médiuns e em reuniões de prática mediúnica, nada mais equivocado do que esse pensamento. Na Introdução, da qual citamos acima seus dois primeiros parágrafos, Kardec deixa claro que se dirige aos que se ocupam do Espiritismo e estes são todos os que simpatizam com a Doutrina Espírita, que estão frequentando as Casas Espíritas e os que já têm anos de caminhada na Doutrina. Em resumo, a obra é para todos os que desejam conhecer de modo seguro a forma de tratar diretamente com médiuns, mediunidade e Espíritos.
Muitas correntes espiritualistas há que trabalham com a mediunidade, porém, afirmamos com segurança, que nenhuma Filosofia, nenhuma Religião, nenhuma outra Doutrina, traz para a Humanidade os conceitos dignificantes e racionais com que nos deparamos nos postulados espíritas.
Aos espíritas, em geral, e aos trabalhadores da mediunidade como um todo, em especial nas fileiras do Espiritismo, é válido deixarmos aqui a lembrança das últimas palavras do lúcido Instrutor Espiritual Emmanuel, ao prefaciar o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografia de Chico Xavier:
 
“Todavia o que destacamos por mais alto em suas páginas é a necessidade do Cristo no coração e na consciência, para que ão estejamos desorientados ao toque dos fenômenos.
Sem noção de responsabilidade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a peregrinação libertadora para os Cimos da Vida.
(...)
Cada médium com a sua mente.
Cada mente com os seus raios, personalizando observações e interpretações.
E, conforme os raios que arremessamos, erguer-se-nos-á o domicílio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam.
Isso, em boa síntese, equivale ainda a repetir com Jesus:
- A cada qual segundo suas obras.
Emmanuel”
 
Para encerrar vamos colocar aqui orientações de uma médium experimentadíssima nas lides mediúnicas, Yvonne do Amaral Pereira:
 
“A prática da mediunidade é um compromisso sério assumido com a lei de Deus e a própria consciência, e por isso jamais alguém deverá desenvolver a sua faculdade mediúnica sem antes conhecer as regras necessárias ao bom êxito da iniciativa”.
(...)
“Daí a prudência e a vigilância aconselharem o candidato a fazer uma iniciação doutrinária prévia: conhecer as leis que regem o exercício da faculdade mediúnica e a sua finalidade; avaliar a delicadeza do compromisso que assume, as responsabilidades que as atividades que virá a exercer acarretarão e até mesmo os perigos que correrá, exposto às investidas dos Espíritos desencarnados menos bons ou sofredores”.
“(...) para que a mediunidade apresente bons frutos, servindo aos fins traçados pelas leis divinas, será necessário que o candidato a esse delicado posto adote a moral exposta nos Evangelhos”.
“A tarefa de médium, que poderá ser elevada ao grau de missão se ele souber conduzir-se como homem e como medianeiro, é o auxílio ao próximo, encarnado ou desencarnado, é fazer de sua faculdade fácil instrumento para os Espíritos se revelarem, instruindo os homens (os próprios obsessores e os suicidas instruem e muito lhes devemos, pois com eles aprendemos algo sobre obsessões e as consequências do suicídio), estabelecendo o intercâmbio educativo do alto para a Terra e assim colaborando para conduzir a humanidade à compreensão e ao cultivo da Verdade”.
“Não será, porém, apenas escrevendo belas páginas que o médium poderá aprimorar-se. A cura da obsessão, que recupera duas almas antagônicas, ou mais de duas, devolvendo-as ao caminho do Bem e da Justiça, é tão venerável, ou ainda mais, quanto o livro que reeduca o coração, fornecendo-lhe equilíbrio para a conquista do progresso, visto que através dos Evangelhos e da Codificação realizada por Allan Kardec o mesmo equilíbrio também poderá ser adquirido. Desde a prece humilde, elevada a Deus com amor, até ao mais retumbante fenômeno realizado pelos Espíritos, por seu intermédio, poderá o médium atingir a sublimação da própria faculdade, se bem compreender a responsabilidade assumida”.
“Que, pois, medite um pouco aquele que desejar desenvolver a própria faculdade, antes de se sentar à mesa dos trabalhos mediúnicos e de franquear as comportas do seu dom às forças ocultas da Natureza”.
 
(PEREIRA, Yvonne do Amaral. À Luz do Consolador. Rido de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1997. Pp 136 a 141 (Necessidade de Sublimação).
 
Também o espírito Camilo Castelo Branco pela médium Yvonne Pereira adverte:
 
“Homem! Irmão, que, como eu, descendes do mesmo Foco Glorioso de Luz! Alma imortal fadada a destinos excelsos no seio magnânimo da Eternidade! Apressa a marcha da tua evolução para o Alto nos caminhos do Conhecimento, reeducando o teu caráter aos fulgores do Evangelho do Cristo de Deus! Cultiva as tuas faculdades anímicas no silêncio augusto das meditações nobres e sinceras; esquece as vaidades depressoras; relega os prazeres mundanos que para nada aproveitam senão para excitar-te o sentidos em prejuízo das felizes expansões de ser divino que em ti palpita; alija para bem distante do teu coração o egoísmo fatal que te inferioriza no concerto das sociedades espirituais... pois tudo isso mais não é que escolhos terríveis a dificultarem tua ascensão para a Luz!... Rasga teu seio para a aquisição de virtudes ativas e deixa que teu coração se dilate para a comunhão com o Céu... Então as arestas do calvário terreno que palmilhas serão aliviadas e tudo parecerá mais suave e mais justo ao teu entendimento aclarado pela compreensão sublime da Verdade, pois terás dado abrigo em teu seio às forças do Bem que promanam do Supremo Amor de Deus!... E depois, quando te sentires afeito às renúncias; quando fores capaz das rígidas reservas necessárias ao verdadeiro iniciado das Ciências Redentoras; quando tiveres apartado o teu coração das ilusões efêmeras do mundo em que experimentas a sabedoria da Vida, e empolgada se sentir a tua alma imortal pelo santo ideal do Amor Divino – que teus dons mediúnicos se entreabram qual preciosa e cândida flor celeste, para a convivência ostensiva com o Mundo Invisível, despetalando aljôfares de caridade fraterna à passagem dos infelizes que não souberam a tempo se precatar, como tu, com as forças indestrutíveis que à alma fornece a Ciência Imarcescível do Evangelho do Cristo!”
 
Uma singela homenagem a O Livro dos Médiuns:
 
PÁGINAS DE LUZ
            Há 150 anos, após exaustivas pesquisas, Allan Kardec dava a lume O Livro dos Médiuns (1), um trabalho de fôlego a reunir os mais diferentes tipos de fenômenos e as mais diversificadas formas de mediunidade.
            Inteligência incomum, o Nobre Lionês observa que a mediunidade está dividida em duas grandes classificações: efeitos físicos e efeitos inteligentes. A sua observação irá ratificada por outros sábios que investigarão os fenômenos da psique humana. Na Metapsíquica, Ciência fundada pelo prêmio Nobel de Fisiologia, o Dr. Charles Richet, este classifica os fenômenos metapsíquicos em objetivos e subjetivos; os doutores Thouless e Wiesmer, designaram os fenômenos de Psi-Kapa (físicos) e Psi-Gama (mentais); Ernesto Bozzano, o sábio metapsiquista italiano, que escreveu proficuamente sobre os fenômenos paranormais, usou do método utilizado por Kardec e de maior segurança: o Controle Universal do Ensino dos Espíritos.
            O Livro dos Médiuns ou Guia dos Evocadores, não é livro para enfeitar prateleiras ou ser aberto apenas em estudos especializados. Não, ele é fonte segura de orientação a todos os que desejam experimentar o contato com o Invisível. Nele as diretrizes para as reuniões saudáveis e para o aprendizado dos mistérios de além-túmulo.
            Nenhum tratado de Metapsíquica ou de Parapsicologia que se lhe tenha superado, mesmo a propagada Transcomunicação Instrumental (TCI) encontra respostas em suas páginas de luz.
            Animismo, Obsessão, casas mal-Assombradas, Poltergeist, Refutação aos Sistemas e modos outros de encarar o Espiritismo, está tudo lá com uma argumentação sólida baseada na razão e nos fatos.
            Ler, reler, estudar e meditar este tratado de Fenomenologia Parapsíquica, é dever de todo espírita consciente da necessidade do estudo e de sua colaboração com a Vida Maior para o bom andamento do Consolador no seio do mundo.
            A Allan Kardec o nosso respeito e a nossa veneração.
            Kardec ontem, Kardec, hoje.
 
            Alberto, guia do médium
            (Página recebida no dia 28/07/2011 pelo médium Leonardo Paixão).
 
(*) - Leonardo Paixão é Orador espírita (que tem viajado por alguns Estados brasileiros, quando possível, na divulgação da Doutrina Espírita), articulista, poeta, tem críticas literárias publicadas no site orientacaoespirita.org e um artigo publicado em Reformador em Agosto de 2010, A Revelação - uma perspectiva histórica e tem escrito alguns artigos no jornal eletrônico O Rebate. Participa com um grupo de amigos de ideal do GE Semeadores da Paz em Campos dos Goytacazes, RJ, onde exerce direção de estudos e trabalhos na área mediúnica, atuando como médium psicofônico na desobsessão e como psicógrafo de mensagens esclarecedoras, poesias e cartas consoladoras.