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quinta-feira, 25 de junho de 2015

DIÁLOGOS DO BEM

 
 
 
MARIA MODESTO CRAVO
 
 
 
Caros irmãos em Jesus Cristo.
Paz conosco!
 
A nossa Doutrina Espírita é luz que vem acender em nossas almas a luta que devemos travar com o homem velho convidando-o a se unir ao novo homem que buscaremos ser a partir da renovação íntima que haveremos de promover em nós mesmos.
 
Allan Kardec, dialogou com os Benfeitores da Vida Maior, buscando através das perguntas receber as respostas para a compreensão da Vida Imortal.
 
O que nós fazemos com os conhecimentos que adquirimos? Apenas ficamos a pensar e a ter a satisfação de maiores conhecimentos que se nos revelam às vistas? Buscamos pedantemente colocarmo-nos como os missionários que pensamos ser, não realizando o mínimo de consolo para aqueles que se nos chegam aflitos?
 
O nosso diálogo não haverá de ser solitário. Dialoguemos e não nos deixemos levar pela visão de que "só eu sei" ou "eu compreendo melhor". Dialogar, debater, discutir, não pode representar, como tem representado, em nossas fileiras do espiritismo Cristão, a agressividade verbal que se faz presente através do tom com o qual colocamos as nossas opiniões.
 
O Espiritismo, diz Kardec no item 13 da Introdução de O Livro dos Espíritos, abrange todas as questões de metafísica e ordem social, portanto, meus irmãos de ideal espírita, temos no olhar futurista do Codificador, a abertura que a Doutrina traz para o diálogo com as mais diferentes culturas. Cabe-nos nestes momentos do Planeta em que o Movimento Espiritual se faz para um novo mundo onde o homem será melhor, dialogar com os diferentes e não menosprezar aos que pensam de modo diverso e também agem de modo diverso do nosso.
 
Quando respeitarmos os diferentes que não são defeituosos, são apenas diferentes, o diálogo, o debate e a discussão se fará de modo muito melhor e muito claro para convergirmos para um ideal comum: o Bem.
 
Comecemos a trabalhar em nossas Casas Espíritas os valores que carregamos, ouvindo valores que outros carregam e, assim, se conseguirá que o Espiritismo como ideia que está no ar, venha a ser compreendido como o Consolador a trazer Paz ao mundo, mas Paz não se faz com o silêncio da falsa concordância, a paz isenta de sentimentos outros - o que traduz a paz real -, é aquela que fala, que tem a coragem de realizar seja com quem seja o trabalho de renovação social a trazer a melhoria do mundo e do homem elevando a Terra ao tão esperado Mundo de Regeneração com que os espiritualistas sonhamos.
 
Respeitemos as diferenças não só entre os encarnados, mas também entre os desencarnados e aprendamos com todos, pois todos tem o que nos ensinar.
 
Da amante do Bem e servidora do Cristo,
 
Maria Modesto Cravo
(Mensagem psicografada no 6º Encontro de Grupos Espíritas de Campos, RJ, realizado no Lar de Débora no dia 13/07/2013 pelo médium Leonardo Paixão).


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