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quinta-feira, 4 de setembro de 2014


DEVER DE MÉDIUM

 


“...que o médium não queira convencer os outros a que pensem de sua maneira, estabelecendo um clima de intolerância religiosa.

         Abrace a tarefa e deixe ao tempo o serviço que Deus lhe entregou de, lentamente, despertar consciências para a luz da Verdade”.

         (ABC da Mediunidade, Espírito Odilon Fernandes, Lição 13 – Psicografia de Carlos Antônio Baccelli).

 

         Mediunidade é tarefa grave que exige de seu portador, equilíbrio e segurança nos atos.

         Mentes ingênuas tudo comentam e se abrem, esquecendo do ensinamento evangélico do não atirar pérolas aos porcos.

         É de bom alvitre, muitas vezes, mesmo em reuniões específicas para o trato com a mediunidade, o médium se manter em silêncio sobre o que vê, ouve ou sente.

         Há informações (visões, audições, intuições), que são ensinamentos específicos e oportunidade de auxílio para o médium somente, sem que haja a necessidade dele se expressar.

         Em reuniões mediúnicas o médium deve se vigiar muito para que suas colocações não venham a ser tomadas como fantasiosas. Por isso, é importante que, diante da pergunta insistente do dirigente da reunião aos médiuns videntes para que digam algo, o médium possa se manter silencioso e relatar somente o que, realmente poderá ser instrutivo. E que os dirigentes não se esqueçam desta séria advertência de Allan Kardec: “...quanto aos médiuns videntes propriamente ditos, são ainda mais raros e há muito para se desconfiar daqueles que pretendem desfrutar dessa faculdade; é prudente não lhes dar fé senão sobre provas positivas” (O Livro dos Médiuns, item 171).

         Existem médiuns que relatam o que veem na esperança de que os seus prognósticos venham a convencer a esta ou aquela pessoa e, não raro, sofrem a decepção do desprezo ou da desconfiança de que possam ser alvos.

         Médiuns! Vosso dever não é o de convencer a ninguém, mas, tal como os Apóstolos do Senhor, dar a conhecer, pelo fenômeno da vossa própria transformação, ao Senhor Jesus às almas aflitas do mundo. Portanto, muito mais por vossas atitudes de coração renovado para Deus é que os homens se verão atraídos para a força do Amor.

         Que vossas palavras não expressem os fenômenos que sois agentes, mas a candura, a paciência e que vossos corpos falem na linguagem do abraço, do afago aos aflitos do mundo, pois de nada vos adiantará o carinho excessivo aos irmãos desencarnados se não o sabeis compartilhar também com os encarnados. Eis o porquê de o médium se afiliar a uma atividade assistencial.

         Médiuns! Grande é a vossa responsabilidade, fazei-vos dignos de serem chamados servos de Deus.

         Alberto, guia do médium

         (Página recebida no dia 28/08/2014 no Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos, RJ, pelo médium Leonardo Paixão).

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