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terça-feira, 18 de agosto de 2015

CONSCIÊNCIA ESPÍRITA
 

Meus irmãos em Doutrina, muito buscamos fazer quando adentramos as fileiras espíritas, entretanto, não temos tido a coragem necessária para nos olharmos de frente, com todas as angústias e mazelas morais que carregamos.
 
Ainda ficamos com a ilusão, devido a nossa estadia em diversas religiões em passados remotos, de que o simples fato de estarmos no trabalho do Cristo conduzir-nos-á à santidade plena. Não, companheiros, é preciso colocar que a grande maioria de nós é constituída de seres que faliram desastrosamente nas encarnações transatas e que pela misericórdia do Cristo e ternura de nossos Benfeitores Espirituais, fomos socorridos dos pântanos do Além, para que hoje possamos testemunhar o aprendizado do Evangelho que há muito foi-nos ofertado e que ainda não colocamos em nosso Espírito.
 
Eurípedes Barsanulfo está a promover a campanha da conscientização espírita desde os idos de 1918, em que retornou ao Mundo Maior. Aprendamos a nos olharmos sempre com toda a sinceridade que devemos ter para conosco mesmos. Posições, cargos, tarefas em nossa Casa Espírita não há de representar a nossa subida plena ao Reino dos Céus, sim a oportunidade bendita de nossa Redenção. Nós, os discípulos do Cristo, que temos o dever inadiável de sermos com quem quer que seja e a todo instante, a materialização da ternura, da fraternidade, do Amor...
 
Reflitamos sobre isto e vejamos em que posição nos encontramos: a do servo que escondeu o talento, enterrando-o na areia ou na dos servos que multiplicaram os talentos, sendo fieis ao seu Senhor.
Que talentos estamos a multiplicar?
 
Fiquem com o nosso abraço fraterno e que o Senhor da Vinha nos abençoe!
 
Cícero Pereira
(Mensagem psicografada em reunião íntima do Grupo Espírita Severino Rosa, Campos, RJ, no dia 08/10/2010 pelo médium Leonardo Paixão).

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