FENÔMENO OBSESSIVO

YVONNE A. PEREIRA

“Chama-se obsessão à ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo”.

 (A Gênese, Allan Kardec, cap. XIV)

 É comum termos nos meios espiritistas, adeptos apressados que a qualquer ocorrência malsã advinda a si próprios ou a outrem logo pensem na influência de seres desencarnados, quando as nossas ações também refletirão em nossas vidas o caudal de bem ou mal a que nos propomos.

 Allan Kardec foi bem claro na definição do fenômeno obsessivo: “ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo”. Fica bem perceptível aí que obsessão tem a ver com ação premeditada como a vingança ou o ato, ainda próprio a mentes inferiores, de deliberar o mal quando – no caso a que estamos a discorrer – encontram mentes perversas a lhes facilitarem a sintonia.

 Vemos diante de um mundo aboletado pelo conúbio de mentes as mais diversas, que o flagelo obsessivo é uma realidade, no entanto, não se poderá esquecer o adepto cuidadoso e ciente das propostas do Espiritismo Cristão que, o fenômeno obsessivo – em qualquer escala: simples, fascinação ou subjugação – só se manifestará diante de uma moral enfraquecida para suportar as investidas dos adversários da Luz.

 Tarefa muito nobre do Consolador na Terra é o serviço de desobsessão que, além das reuniões próprias para tal mister, conta também com o auxílio da terapêutica espírita que muitos chamam de tradicional e, no entanto, é com ela que se alcançam belos resultados, falamos das reuniões públicas de orientação evangélico-doutrinária, dos passes e da água magnetizada.

 Não desprezaremos o campo da experimentação, mas não seremos coniventes com propostas, ainda que de boa apresentação, mas distantes da evangelização. Cuidemos de discernir as propostas muito entusiastas que surgem aqui e ali, pois, ao aceitá-las poderemos vir a amargar muitos desgostos, atrasando assim a nossa marcha rumo ao progresso.

 O fenômeno obsessivo só será devidamente erradicado quando a criatura arrancar a erva daninha do descarrilamento moral em que vive, de outro modo pode-se ter momentos de trégua, mas não a paz verdadeira que só alcançaremos segundo as pegadas do Nazareno.

 Estudo sério, decisão consciente de mudança de estado mental e trabalho de auxílio ao próximo, eis a tríade a nos defender das forças psíquicas que desejam a nossa queda no lamaçal.

 Trabalhemos por Jesus e o mal em nós próprios adormecerá para ressurgir no Bem em Deus.

 Yvonne do Amaral Pereira

(Mensagem psicografada no dia 20/10/2012 pelo médium Leonardo Paixão).

HOMENAGEM A ALLAN KARDEC 

(*03/10/ - +31/03/1869)

AS LÁGRIMAS DE ALLAN KARDEC

Naquela segunda semana de abril do ano de 1857, passouo Professor Rivail pela expectativa de ver as primeiras impressões do livro que lhe custara noites a fio de dedicação, na formatação e estruturação das tábuas pedagógicas concluídas em 503 perguntas, registrando o pensamento dos luminares da Vida Maior com respostas resumindo as necessidades mais elementares da humanidade: " De onde viemos? Para onde vamos? Qual o objetivo da vida, da dor, do ser e do destino?"

Conseguiu o Professor Rivail juntar economias e buscar a viúva de seu editor, Didier, que após verificar o original daquele livro-marco deu a ordem aos seus dois filhos:

- "Très urgent!" (1)

A tipografia providenciou a tiragem de algumas centenas de exemplares e remeteu, em primeira instância, seis volumes ao insígne Codificador e inesquecível amigo, anotado no livro sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Kardec recebeu em suas mãos o embrulho singelo e, ao abri-lo, inundou os olhos com as luzes daqueles ensinos. Emocionado, deixou cair algumas lágrimas, não tão discretas, dizendo para consigo:

- Eis, Senhor, a Vossa obra! Fazei com que ela leve o consolo e o esclarecimento aos povos e a cada coração!

O cavalheiro Allan Kardec passou as mãos pelo rosto - gotas de comoção refletiam o lume e as bênçãos que lhe chegavam de Mais Alto.

A partir dali providenciou  a plena distribuição da obra no Palais Royal, na cidade de Paris, a 18 de abril de 1857.

Salve, "O Livro dos espíritos"!

Salve, Allan Kardec!

Do livro "Irmão José, Irmão em Cristo", Espírito Irmão José, psicografia de Ivanir Severino da Silva.

(1) - Nota do autor espiritual: expressão em francês, que significa "urgentíssimo".

MENSAGEM DE MARIA MODESTO CRAVO

Meus filhos, Jesus nos abençoe e nos guarde.

Sob a luz do Cristianismo Redivivo, estamos a buscar vencer as trevas que nos circundam o ser, trevas que não estão aqui ou ali e nem acolá, sim dentro de cada um de nós, expressas nas tendências infelizes que todos trazemos de vidas passadas.

Aferir os próprios sentimentos é essencial para que se venha a perceber o quanto ainda necessitamos de modificação íntima. Assim fazendo, haveremos de trabalhar o que em nós ainda vige: egoísmo, orgulho, vaidade e seus derivados: prepotência, irascibilidade, melindres... Este último tópico é o que infelizmente grassa no coração de grande parte dos espiritistas. E por que? Porque simplesmente se tem a ideia a criatura melindrosa de que quando se lhe mostra algo que não está afeito, coerente com as propostas doutrinárias ou se lhe mostra as desrazões de seus sentimentos, muitas vezes falados entre sussurros e às ocultas, esta criatura se sente inflamar, pois não se lhe está de acordo. É preciso repetir sempre que discordar não representa gostar menos e, para desastre nos relacionamentos nas Casas Espíritas assim têm sido. Uma lástima.

Allan Kardec ao codificar a doutrina Espírita teve de ter muito pulso firme, pois do contrário faria da Doutrina uma miscelânea de ideias oriundas das mais diversas mentes.

O trabalho do espírita-cristão, haverá de ser o de sua busca por se aperfeiçoar incessantemente e por, em assim o fazendo, pregar pelo exemplo.

O resgate de trabalhos simples, anônimos, necessita ser realizado, pois as inovações, os modismos, vêm assaltando corações que não analisam com maior parcela de responsabilidade as propostas que se fazem.

Não devemos estacionar num conservadorismo estéril e nem nos dedicarmos aos extremos de supostas novidades, o equilíbrio, o caminho do meio, eis a nossa atitude sã.

E se tivermos dúvidas, lembremos de que no trânsito, quando o sinal fica amarelo, o melhor a fazer é não o ultrapassar, a não ser em casos de emergência.

Assim também quando um ponto ou vários nos trazem dúvidas cabe a nós agirmos com a coerência e o bom senso do Mestre Codificador.

Irmãos nossos que temos acompanhado em diversas  casas, muitos têm seguido pelo extremo de supostas novidades e, com isso, perdido extraordinário tempo ao que, muitas vezes, não dá frutos...

Não estagnemos ante as atividades da Casa Espírita: Estudo, Passes, Evangelização Infanto-Juvenil, Oratória, Água fluidificada, pois, como nos recorda D. Yvonne Pereira, estes são recursos que em sua aparente simplicidade muito têm valido para cura mesmo de graves processos obsessivos, observados, não raro, daqui deste nosso Plano e ocultos aos vossos olhos materiais.

As reuniões de desobsessão haverão de permanecer ainda por bom tempo, pois que os dramas humanos são muitos e extensos, daí a necessidade de os espíritas se dedicarem também a esta tarefa.

Vigiemos e oremos.

Silenciemos melindres, frutos do orgulho e vivenciemos os postulados doutrinários, fieis a Jesus, Kardec e Chico e muito lucraremos.

Da amante do bem e servidora do Cristo, vossa irmã,

Maria Modesto Cravo

(Página recebida em reunião íntima do Grupo Espírita Semeadores da Paz, Campos, RJ, no dia 28/09/2015 pelo médium Leonardo Paixão).

PARABÉNS GRUPO ESPÍRITA SEMEADORES DA PAZ (GESP) POR DOIS ANOS DE EXISTÊNCIA!

Venha semear conosco!

HISTÓRIA DO GRUPO ESPÍRITA SEMEADORES DA PAZ

No dia 19/08/2013, o médium Leonardo Paixão, recebeu dos Espíritos Benfeitores uma Ata (Transcrita abaixo do livro de Atas*) através de psicografia, orientando os trabalhos, nesta psicografia fala-se de se ter "por inspiração para a realização de seus trabalhos as atividades que foram desenvolvidas pelo médium Francisco Cândido Xavier no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, MG"; coloca-se a necessidade de estudos das obras básicas, do esclarecimento e do consolo, seja através de psicografias de cartas consoladoras e/ou familiares, mas principalmente o consolo em tarefas de visitação a Hospitais, a enfermos nos lares, de doação de víveres aos deles necessitados, das orações aos enfermos de todos os matizes; também se coloca a divulgação através de artigos no Blog e distribuição gratuita de livros espíritas, especialmente da Codificação e de Chico Xavier. Ao final da Ata, os Benfeitores escreveram: "A preocupação será sempre com a iluminação do Espírito humano através das tarefas consoladoras, lembrando sempre o capítulo XVII, item 4 de "O Evangelho segundo o Espiritismo": 'Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e os esforços que faz para domar as suas más tendências" e o capítulo 3, versículo 30 do Evangelho segundo João: "É necessário que Ele cresça e que eu diminua". Plantar a Paz é colher a Paz ao nosso redor.

O Grupo começou a se reunir em casa da irmã T. D. a partir do dia 01/10/2013 e no dia 11/03/2014 passou o Grupo a se reunir em uma sala alugada no Centro da cidade de Campos, RJ, tendo recebido doações de cadeiras de diversos companheiros (não dá para relacionarmos os nomes, pois poderemos nos esquecer de alguns); doação da mesa com quatro cadeiras de madeira de qualidade pela nossa irmã C. de A.. Hoje o Grupo conta com a cooperação direta de irmãos e irmãs, então dizemos: a cada um destes irmãos a nossa profunda gratidão, especialmente, pela compreensão de que o Grupo é o lar de Jesus e, baseados na Codificação, seguimos excelente disciplina, com muitos estudos, para que o trabalho ocorra dentro da coerência doutrinária.

Vamos avançando no Bem e trabalhando com Amor em Jesus, confiando que o mais virá, conforme palavras do Senhor no Evangelho: "Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" - Jesus (Mateus, 6:33).

(*) Transcrição da Ata Psicografada (também o é de Fundação**):

Campos dos Goytacazes, 09 de Janeiro de 2015

Aos 01 (um) dia do mês de outubro do ano 2013 com a presença de A. L. G. P., L. J. M. P., M. E. N. G., R. de C. de A., R da S. F. G. e T. R. D. P, foi fundado o Grupo Espírita Semeadores da Paz, nome este dado por inspiração dos Guias Espirituais ao médium L. P.. O Grupo seguirá rigidamente o Evangelho do Senhor Jesus à luz da Codificação Espírita e terá por inspiração para a realização de seus trabalhos as atividades que foram desenvolvidas pelo médium Francisco Cândido Xavier no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais. As atividades de estudo e de mediunidade ocorrerão aos sábados com estudos de O Evangelho segundo o Espiritismo, das 15 às 16 horas, o médium L. P. ficará à disposição para a psicografia dos Benfeitores e/ou familiares, enquanto se realizar esta tarefa haverá exposição da Doutrina por pessoas capacitadas para tal. Aos Domingos, se farão visitas aos enfermos em domicílio quando houver, levando a luz da oração e o conforto da palavra amiga. Conforme orientação dos Espíritos Amigos irá se fazer a edição de livros - mediúnicos ou não -, a depender da necessidade expressa pelos Amigos Espirituais. Nas sextas, das 20h e 30min às 21h e 30min haverá reunião de oração para os enfermos com a colocação de garrafas de água para serem fluidificadas - esta será a vossa reunião de efeitos físicos, que será especificamente para tratamento, nada além. Esta reunião contará com cânticos e preces e nela não haverá manifestação mediúnica, apenas a captação de magnetismo curativo, se chamando de Grupo de Oração Peixotinho. As reuniões de estudo da Ciência Espírita poderão ser realizadas em dia e horário previamente estabelecidos pelos seus idealizadores, porém, não há de ficar esquecido o Evangelho do Senhor pelos seus componentes. Assim também as demais reuniões de estudo ficam a cargo dos respectivos membros e será chamada Grupo de Estudos Clóvis Tavares. A visita aos enfermos terá o nome de Caravana Bezerra de Menezes, a Evangelização Infantil se chamará Jardim-escola Auta de Souza e o serviço de Divulgação da Doutrina pelos diversos meios possíveis será chamado Serviço de Divulgação Francisco Cândido Xavier. A preocupação será sempre com a iluminação do Espírito humano através das tarefas consoladoras, lembrando sempre o capítulo XVII (dezessete), item 4 de O Evangelho segundo o Espiritismo: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e os esforços que faz para domar suas más tendências" e o capítulo 3 (três), versículo 30 (trinta) do evangelho segundo João: "É necessário que Ele cresça e que eu diminua". "Plantar a Paz é colher a paz ao nosso redor". Somos os amigos,

Bezerra

Alberto

Formiga

Maria Modesto Cravo

Inácio Ferreira

Auta de Souza e outros.

(Ata de Fundação psicografada espontaneamente no dia 19/08/2013 pelo médium L. P.).

(**) Não colocamos os nomes por não termos pedido autorização dos fundadores para tal. Importa é o conteúdo.

Observação: As atividades hoje desenvolvidas tem horários e atividades outras não incluídas na Ata, pois, tudo vai ocorrendo de acordo com a disponibilidade e com a intuição que vai mostrando caminhos.