HOMENAGEM A ALLAN KARDEC
(*03/10/ - +31/03/1869)
AS LÁGRIMAS DE ALLAN KARDEC
Naquela segunda semana de abril do ano de 1857, passouo Professor Rivail pela expectativa de ver as primeiras impressões do livro que lhe custara noites a fio de dedicação, na formatação e estruturação das tábuas pedagógicas concluídas em 503 perguntas, registrando o pensamento dos luminares da Vida Maior com respostas resumindo as necessidades mais elementares da humanidade: " De onde viemos? Para onde vamos? Qual o objetivo da vida, da dor, do ser e do destino?"
Conseguiu o Professor Rivail juntar economias e buscar a viúva de seu editor, Didier, que após verificar o original daquele livro-marco deu a ordem aos seus dois filhos:
- "Très urgent!" (1)
A tipografia providenciou a tiragem de algumas centenas de exemplares e remeteu, em primeira instância, seis volumes ao insígne Codificador e inesquecível amigo, anotado no livro sob o pseudônimo de Allan Kardec.
Kardec recebeu em suas mãos o embrulho singelo e, ao abri-lo, inundou os olhos com as luzes daqueles ensinos. Emocionado, deixou cair algumas lágrimas, não tão discretas, dizendo para consigo:
- Eis, Senhor, a Vossa obra! Fazei com que ela leve o consolo e o esclarecimento aos povos e a cada coração!
O cavalheiro Allan Kardec passou as mãos pelo rosto - gotas de comoção refletiam o lume e as bênçãos que lhe chegavam de Mais Alto.
A partir dali providenciou a plena distribuição da obra no Palais Royal, na cidade de Paris, a 18 de abril de 1857.
Salve, "O Livro dos espíritos"!
Salve, Allan Kardec!
Do livro "Irmão José, Irmão em Cristo", Espírito Irmão José, psicografia de Ivanir Severino da Silva.
(1) - Nota do autor espiritual: expressão em francês, que significa "urgentíssimo".
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